Técnicas para captar a atenção das crianças através da música na volta às aulas Os primeiros 10 dias de aula são muito importantes e podem fazer diferença no ano escolar inteiro. O professor de alta performance se prepara para este momento através do planejamento, organização, porém tendo sempre ciência que imprevistos acontecem e que algumas crianças podem demorar mais tempo para se adaptarem. O foco do professor na adaptação escolar é promover um ambiente onde o aluno se sinta acolhido e que relacionamentos entre professor/aluno e aluno/ aluno sejam desenvolvidos. O objetivo deste artigo é compartilhar técnicas que podem ajudar a tornar este período mais leve e dinâmico com técnicas de musicalização e gerenciamento de sala. A música sem dúvida tem o poder de captar a atenção dos alunos de uma forma lúdica, porém é necessário muito critério na escolha do repertório, que deve vir ao encontro das necessidades / interesses dos alunos, assim como a faixa etária e em que processo de adaptação as crianças se encontram. Existem algumas perguntas relevantes para nortear, clarear o pensamento e ações no momento de planejar: Quem são meus alunos? Eles possuem vivência escolar? Quais são os interesses e necessidades desta faixa etária? Como é o espaço físico onde acontecerá essa aula? Planejar envolve pesquisar, levantar os conteúdos que se quer trabalhar para preparar o material de ensino, levando em conta uma pergunta fundamental: Quais recursos terei disponíveis? É importante neste período o professor investir sua energia no que ele tem controle. Vamos refletir um pouco sobre este aspecto: O que temos controle neste momento? Nossos pensamentos Currículo Planejamento das aulas, organização dos materiais (interessantes para a faixa etária e que não ofereçam perigo) do espaço e da sala de aula A forma que nós iremos receber as crianças, de preferência através de uma postura acolhedora e afetuosa O tempo de antecedência que você chegará na escola (chegue bem antes para poder organizar tudo com calma, beber água, respirar e se acalmar para receber as crianças e os pais) O que não temos controle? Pais Colegas de trabalho Crianças Quando o professor tem estes pontos acima em mente, tudo fica mais leve, afinal, não temos o poder de controlar tudo. Por isso a frase abaixo, contextualiza ainda mais os pontos acima refletidos: "Se não puder fazer tudo, faça tudo o que puder" Existem algumas estratégias simples, porém funcionais, que podem facilitar a vida do professor desde o primeiro dia de aula, com foco no que temos controle. Por exemplo: Não temos controle sobre a mente dos nossos alunos, mas podemos trazer atividades com temáticas que a faixa etária gosta, com brincadeiras que promovem a socialização / a integração das crianças, manipular a sala de uma forma que desperte a curiosidade, etc. Existem músicas que são brincadeiras interativas para diversas faixas etárias. Começar a aula com um aquecimento cantado por exemplo, já traz energia, alegria e entusiasmo para a volta ás aulas. Vamos imaginar que você professor, planejou sua aula com cuidado, levando em conta os interesses, necessidades de seus alunos, escolheu / organizou os materiais cuidadosamente, aqueceu sua voz, bebeu água, e agora as crianças estão chegando em sua sala para aprender. Haja com bom humor! Precisamos nos esforçar para nos tornarmos intensa e emocionalmente envolvidos com nossos alunos. Isso fará toda a diferença na motivação deles. É como diz a frase: “Crianças aprendem mais, quando percebem que o professor gosta delas”- Gordon Nelfeld Cumprimentar e se despedir dos alunos com alegria, receber as crianças com uma música instrumental alegre, como por exemplo: “Primavera - As Quatro Estações de Vivaldi”, fazem toda a diferença no clima entre as pessoas da sala. Com as crianças bem pequenas, fazer bolinhas de sabão enquanto elas entram, espantam muitos chorinhos de crianças que estão com saudades dos familiares. Outra estratégia simples, que cria conexão, é quando chamamos nosso aluno pelo seu nome. Existem muitas brincadeiras cantadas que podemos utilizar para acolher as crianças e que trabalham o nome delas. É visível como os alunos ficam felizes quando na brincadeira seu nome é citado. É o que desejamos: fazer com que nossas crianças se sintam valorizadas e importantes. Os detalhes fazem a diferença. A BNCC sugere 2 caminhos para alcançarmos o coração das crianças neste período: As brincadeiras e as interações A música na escola pode ser divertida, dinâmica e utilizada inclusive para captar a atenção das crianças que estão distraídas. Alguns exemplos de atividades que promovem a concentração: Ecos rítmicos Percussão corporal Canções, poemas, parlendas conhecidas das crianças com temáticas interessantes para a faixa etária Brincadeiras cantadas com desafios Histórias com elementos surpresas que se conectam com outras experiências, como dramatizações, paisagem sonora com instrumentos e objetos disponíveis, etc Algumas dicas para utilizar histórias na aula de música: Escolha histórias que tenham um tema interessante para seus alunos Associe os principais fatos com objetos e ações Destaque fatos através da música Trabalhe com elementos surpresas Deixe que a criança participe e interaja com o conto em alguns momentos Sensibilize através da dramatização Utilize sua voz e linguagem corporal de acordo com as cenas da história Canções de transição também facilitam o processo porque a criança vivencia a rotina, através dos comandos sugeridos pela letra da canção, inclusive fazendo a criança entender as regras e combinados de uma forma mais lúdica. A música tem o poder de acionar a dopamina (neurotransmissor do prazer) e ocitocina (chamado como o hormônio do amor e da conexão) quando ouvimos uma melodia que gostamos, por isso é uma linguagem tão poderosa, que acalma/ ou que anima, que traz motivação, alegria para o ambiente e por isso quando bem utilizada, certamente facilitará o processo de adaptação, não importa a idade. Cada interação é uma oportunidade para reforçar rotinas e também para promover a integração entre as crianças. Como professores, podemos incentivar a participação, mas jamais obrigar, senão quebraremos o encantamento tão importante para criarmos relacionamentos na sala de aula, que é um dos objetivos mais importantes da adaptação. É fundamental respeitar o tempo da criança. Termine a aula pontuando a dedicação, o esforço e a participação de cada um. Reafirme o valor de cada criança que participou da sua aula! O processo e o contexto são tão importantes quanto o conteúdo que desejamos trabalhar com nossos alunos. Proporcione às crianças diversas maneiras para que elas possam vivenciar a música através do corpo, dos gestos, dos movimentos, com os instrumentos, com a voz, etc. Lembre-se que a BNCC nos pede um trabalho que faça nossos alunos vivenciarem experiências significativas. Não se esqueça que apesar de existirem padrões esperados pela faixa etária, cada criança é única. Iremos conhecer nossos alunos no dia-a-dia e isso ajudará a nortear nosso planejamento e ações cada vez mais. Algumas sugestões: Ofereça variedade/ graduação de estímulos e observe o que mais cativa o interesse de cada aluno, levando em conta o tempo de concentração de cada faixa etária. Não tenha pressa no processo de conhecimento dos alunos. Evite inclusive montar a rotina com muitos momentos de transição, principalmente se a faixa etária é de crianças bem pequenas. Siga uma rotina mais estruturada, quando perceber que os alunos estão mais adaptados e confortáveis na escola. Forneça diferentes níveis de desafio com o mesmo conteúdo (de acordo com a faixa etária). Ofereça maneiras diferentes de demostrar o mesmo conhecimento ou habilidade. Não dê respostas prontas. Lembre-se que a criança tem direitos de aprendizagem: conhecer-se, brincar, participar, conviver, participar, explorar. Manipule o ambiente quando necessário para despertar a curiosidade das crianças. Deixe a criança ajudar e colaborar sempre que possível, desde o primeiro dia de aula, se ela já está adaptada. Revisando alguns fundamentos citados: Voltando ao que refletimos no início do artigo, o momento de volta ás aulas é importantíssimo e por isso precisa ser bem planejado com muita dedicação. Mesmo assim, se prepare para imprevistos. Novamente: flexibilidade é fundamental e quanto mais preparado / experiente é o professor, mais fácil será superar estes desafios. Porém se acontecer de "não funcionar conforme o esperado", pergunte-se: - Como posso melhorar o que não deu tão certo? Não é momento de se comparar com o professor vizinho, pois isso apenas diminuirá sua energia, autoestima e foco para o que realmente é importante: seus alunos, necessidades / interesses deles e sua saúde mental. Cada criança é diferente, então quando temos em mente que não é uma competição e que o foco é os nossos alunos, tudo fica mais leve e nosso olhar é guiado para o que precisa ser feito: construir um relacionamento saudável com nossos alunos e fazê-los se sentirem bem. Atividades de relaxamento com canções que possuem melodia, andamentos e harmonias mais calmantes podem ser utilizadas também para momentos que queremos trazer um ambiente de paz para as crianças. Utilize a música de acordo com o "clima" que quer trazer para sua aula; alegria, paz, muita animação, concentração, etc. Os filmes utilizam essa técnica desde o ínicio: utilizar a música com um caráter expressivo que enfatize a cena para o público. Para aprimorar, é preciso refletir, ponderar e pensar. Algumas vezes você poderá se frustrar ao ver que a mesma atividade que fez o maior sucesso em uma sala, não foi tão interessante em outra. Tudo na vida é aprendizado. Refletir sobre as ações, estratégias escolhidas, fará você desenvolver- se com muito mais clareza. Por isso escreva suas impressões. Neste registro você perceberá que a flexibilidade (novamente) também é sua melhor amiga, pois quando falamos de crianças, imprevistos sempre aparecem. Acima de tudo, não se cobre demais. Ser professor, é ser um eterno aprendiz e quanto mais você estudar e praticar com seus alunos, mas fácil será lidar com os imprevistos que podem surgir. Espero que tenha gostado do artigo e que a adaptação com seus alunos seja um sucesso!!! Quer um treinamento com TUDO PRONTINHO para facilitar sua vida na volta às aulas? Conheça o TREINAMENTO COMPLETO (2 anos de acesso)! “Musicalizando na volta ás aulas através das melhores brincadeiras e histórias” CLIQUE AQUI (Link com todas as informações) Visite o site: www.cantinhodamusica.com.br Instagram: debora.cantinhodamusica Que suas aulas sejam um sucesso!!! Abraços musicais!!! Prof. Débora Munhoz Barboni
Quais critérios devemos levar em conta na escolha de repertório para nossas aulas? Essa é uma pergunta que muitos professores me fazem, e por isso resolvi escrever este artigo. Saber escolher um repertório a curto, médio e longo prazo, perceber o que mais funciona para cada faixa etária e para os seus alunos, saber adaptar, arranjar e até mesmo compor canções, são práticas recorrentes do professor de música que está na sala de aula. Algumas perguntas norteadoras na escolha do repertório Qual a faixa etária dos alunos? Que temas são interessantes para eles? Quais objetivos de aprendizagem quero trabalhar e quais canções, músicas que podem me ajudar a tornar este contexto, este caminho para aprendizagem, mais rico, funcional e lúdico? É importante levar em conta a tessitura vocal da criança (de maneira geral localizada entre a nota Dó 3 e Fá 4). A música “Como é grande o meu amor por você” de Roberto Carlos é linda, mas o tom escolhido pelo cantor possui uma tonalidade muito grave para uma criança cantar. Nestes momentos, é melhor que o professor faça uma adaptação, mude o tom, para que fique mais confortável para uma criança cantar, e seus ouvintes a ouvirem. O repertório precisa favorecer e ajudar a viabilizar o desenvolvimento vocal infantil. Respeitar a tessitura vocal infantil é muito importante! Por exemplo, muitas vezes, subir ½ tom faz toda a diferença para acomodar com naturalidade a voz infantil. O texto também deve ser apropriado para a faixa etária, com músicas onde a criança possa brincar. Isso torna o processo mais divertido, dinâmico, e incentiva a criança a querer repetir a música. Sabemos que a repetição é fundamental para a aprendizagem, por isso, alie este repertório com técnicas de musicalização, expressão corporal e brincadeiras musicais. Antes de mostrar a música para seus alunos, verifique se o vocabulário é adequado, acessível para a faixa etária de seus alunos (nada muito fácil, nem muito difícil). Analise os acentos fonéticos em relação à acentuação musical (se estão corretos), afinal o que levamos de repertório irá contribuir para a formação do gosto musical e a acuidade auditiva dos nossos alunos. É importante o professor estudar o repertório que irá apresentar para as crianças. Ao escolher a música, cante várias vezes, observando o fraseado, a melodia, a letra e depois a interpretação. De preferência, decore a letra da música! Estude o conteúdo do texto. Quando o professor está seguro sobre o que vai ensinar, tudo fica mais fácil. Na sala de aula, os repertórios mais utilizados são: - Canções pedagógicas - Músicas de outras culturas - Músicas do folclore - Músicas brasileiras - Músicas eruditas - Histórias cantadas / sonorizadas - Parlendas, textos rítmicos, trava-línguas - Trabalho a vozes e cânones (crianças mais velhas) - Capella Além de um bom repertório, o professor precisa sempre ter em mente os objetivos de aprendizagem dentro do currículo. Isso ajuda a trazer clareza e intencionalidade nas ações, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos. Por exemplo, muitas vezes o objetivo do repertório é performático, envolve uma apresentação escolar. Outras vezes o objetivo é pedagógico, trabalhar conteúdos específicos. Outras vezes são determinados pela instituição a qual pertence. Exemplo: Hino do Colégio. Outro ponto fundamental, além da faixa etária é a vivência musical dos alunos. São iniciantes ou experientes? A partir destas informações, o professor escolherá as músicas e atividades pertinentes, com o grau de dificuldade que irá despertar o gosto dos alunos pela atividade. O professor deve levar um repertório diferente do que a criança já ouve normalmente em casa, para ampliar seu repertório. É importante variar os estilos e gêneros musicais que vamos apresentar! A criança que cresce em um ambiente musical, que canta em grupo, desenvolve sua percepção auditiva e afinação, podendo ampliar sua extensão vocal. Desenvolverá sua dicção, precisão rítmica, sua criatividade e expressão corporal, principalmente se as aulas oferecerem oportunidades para os alunos terem seus direitos de aprendizagem respeitados. Ou seja, atividades onde o aluno poderá explorar, participar, brincar, conviver, conhecer-se, expressar-se. Todos podem desenvolver a inteligência musical, basta um bom método, repetição, paciência com o processo e treino. Procurando repertório para suas aulas? Conheça os CDs do Cantinho da Música neste link - CLIQUE AQUI Não é à toa que o mestre Villa Lobos dizia: “Um povo que canta é um povo feliz” Abraços musicais, Prof. Debora Munhoz Barboni
Como brincar em casa com nossas crianças utilizando a música e, ao mesmo tempo, ajudá-las em seu desenvolvimento durante este período de quarentena? Estamos passando por um momento difícil, histórico e cheio de desafios. Um deles, para quem tem filhos, é manter as crianças em casa, sem ter um "surto psicótico" (rsrs). É importante deixar claro, que não é necessário entreter a criança o tempo todo. Os momentos de "tédio" são muito importantes e nós adultos também temos muitas coisas a fazer. Porém, o dia é longo e se nos programarmos, dá tempo sim, para oferecer um tempo de qualidade aos nossos filhos, para que eles terminem essa quarentena (porque este momento vai passar) lembrando o quanto foi divertido ficar com o papai e a mamãe em casa. É engraçado e curioso como essas atividades tão simples marcam as crianças. As vezes quando pergunto para minha filha ou para um aluno: - O que você mais gosta de fazer com o papai, ou com a mamãe? A resposta sempre envolve brincadeiras. Seguem algumas atividades para incluir durante a semana, na rotina da criança. Se gostar do artigo, compartilhe com os amigos! Sugestões de Atividades 1. Histórias Escolha histórias com temas nos quais é possível retratar o ambiente sonoro da cena. Histórias com animais estão entre as prediletas dos bebês e crianças da educação infantil, mas explore temáticas diferentes como sons do campo, da praia, da fazenda, diversificando as fontes sonoras, utilizando objetos do dia-a-dia e instrumentos musicais. As histórias devem ser bem curtas e objetivas, para não ficar cansativo aos pequeninos. Os sons do ambiente, quando contextualizados em uma história, tornam a experiência mais significativa e prazerosa. Imite, por exemplo, o som do patinho quando este aparecer, cante uma música que você conheça que seja curtinha sobre “pato”. Utilize gestos e expressões corporais, imite o som do pato nadando na lagoa, enfim, use a criatividade para revelar diferentes ambientes sonoros (do campo, da cidade, de objetos, etc.) através da história, treinando assim a percepção auditiva e a imaginação da criança. São atividades simples, porém eficientes, que oportunizam uma exposição sonora que irá introduzi-los no convívio social. Histórias interativas também são muito divertidas, veja logo abaixo! Receita da massinha utilizada no vídeo acima: 2 copos de farinha de trigo 1/2 copo de sal 1 copo de água 1 colher de chá de óleo Corante alimentício Faça e utilize na história! História de mãos: Sr. José e Sr. Mané – CLIQUE AQUI Pom Pom Pom – CLIQUE AQUI 2. Canções com percussão corporal e danças Existem muitas canções que podem ajudar seu filho a entender o significado das palavras e a conexão com as ações. Por exemplo, a música “Palma, palma, palma” induz a criança a bater palmas, “Cabeça, ombro, joelho e pé” explora o esquema corporal. Canções que estimulam a percussão corporal (bater palmas, pés, sons com a boca, etc), movimentos de correr, pular, andar, marchar não apenas trarão momentos divertidos entre vocês, como também contribuirão para o fortalecimento da musculatura, desenvolvimento do senso rítmico, da percepção e da coordenação motora do seu filho. Atividade rítmica c/ sons do corpo e prática c/ xilofone – CLIQUE AQUI A dança abaixo, estimula a expressão e o esquema corporal. Dançar alivia a ansiedade, por isso som na caixa!!! Mestre de Roda – CLIQUE AQUI Para adquirir a canção: Mestre de Roda (Debora Munhoz Barboni), clique no link abaixo. CD - Vai Começar vol. 1 – CLIQUE AQUI 3. Brincadeiras em dupla Trabalhar com rimas, parlendas e brincadeiras infantis com as crianças são atividades indispensáveis, pois possibilitam que a criança tenha contato com a linguagem de forma lúdica e prazerosa. Um exemplo é a parlenda que brinca com os dedinhos (Dedo mindinho, seu vizinho, maior de todos, fura bolo, cata piolho...) que conta os dedinhos e que termina tocando o bebê e fazendo cócegas. Os pequenos demonstram entusiasmo com atividades assim. Brincadeiras de colo, como “Upa, upá cavalinho” são uma das brincadeiras favoritas dos bebês. O adulto pode cantar variando a velocidade da canção, ora mais rápida, ora mais devagar, para que brincando a criança perceba diferentes andamentos. Canções que brinquem de esconder e achar o bebê também estão entre as brincadeiras prediletas. Atividades em duplas, como serra-serra serrador, também são muito interessantes, pois fazem com que a criança vivencie a pulsação da música e ao mesmo tempo interagem de mãos dadas com quem está brincando com ela. São atividades simples e que atraem até os bebês mais pequeninos. Atividade rítmica com copos – CLIQUE AQUI Para adquirir a canção: Jack in the box (Folclore Americano), clique no link abaixo. CD Canções para Brincar vol.2 – CLIQUE AQUI Teatro de Fantoches: A professora Tatiana gravou um vídeo fazendo teatrinho para seus filhos em casa, com a música: O palhacinho (Debora Munhoz Barboni). Além de trabalhar com elementos surpresas, é uma canção que enfatiza a altura do som (grave e agudo). Vejam o vídeo enviado pela querida professora Tati Camargo - CLIQUE AQUI para assistir. Para adquirir a canção: Toc toc palhacinho (Débora Munhoz Barboni), clique no link abaixo. CD - Vai Começar vol. 1 – CLIQUE AQUI Caixa Surpresa: Uma proposta que faz o maior sucesso com as crianças, é a canção: “Caixa Surpresa” (Debora Munhoz Barboni) que também está no meu CD - Vai Começar vol. 1. Ela atrai a atenção desde bebês a crianças maiores e por ser uma canção que integra músicas conhecidas, traz boas memórias e recordações. Sempre insiro essa canção na volta ás aulas porque ela faz a criança se sentir em um território seguro, conhecido e que trará confiança e alegria entre vocês. O vídeo enviado pela professora Keila Lima, aconteceu na Creche Medalha Milagrosa e encantou os bebês. Essa proposta é encantadora para crianças até 6- 7 anos de idade Caixa Surpresa – prof. Keila – CLIQUE AQUI Para adquirir a canção: Caixa Surpresa (Débora Munhoz Barboni), clique no link abaixo. CD - Vai Começar vol. 1 – CLIQUE AQUI 4. Repertório a utilizar Além do repertório folclórico, atualmente temos uma infinidade de CDs produzidos por professores de música e compositores muito competentes, que muitas vezes lidam com esta faixa etária diariamente e fazem músicas especificas para interação entre pais e filhos. É importante ampliar o repertorio musical do seu filho oferecendo estilos variados, como música clássica, MPB, de outras culturas, etc. Pesquise, converse com um professor de música pedindo indicação de bons materiais e selecione um repertório de qualidade para a educação musical do seu filho. Instrumentos Musicais Apresentar instrumentos de percussão (chocalhos pequenos e leves, clavas, tambores) para que os bebês possam explorar ou acompanhar com canções, também desenvolvem a coordenação fina dos membros superiores, além de, estimular a fala e a percepção para os instrumentos musicais. Os mais adequados, são os da pequena percussão, pois são leves, tem um som curto e preciso, facilitando o trabalho do desenvolvimento da pulsação na música, que é o primeiro aspecto da rítmica a ser estimulada com crianças pequenas. Até os 2 anos principalmente, as crianças costumam levar tudo o que observam na boca (fase oral), portanto, é muito importante que os instrumentos e objetos utilizados na aula estejam limpos, não possam ser engolidos e não tragam risco ao bebê. Assistir um vídeo abraçadinho com seu filho em casa, também é uma ótima alternativa para essa quarentena. Seguem alguns exemplos de vídeos que gravei, utilizando instrumentos musicais: Instrumentos Musicais para Bebês e Crianças pequenas – CLIQUE AQUI A Linda Rosa Juvenil - CLIQUE AQUI Caixa Surpresa com canções Folclóricas – CLIQUE AQUI Atividade de palmas com Seu Lobato – CLIQUE AQUI 5. Construa uma garrafa sensorial com sua criança!!! As crianças demonstram muito interesse em descobrir, explorar. Desta forma, ela constrói conceitos através da pesquisa, como protagonista, onde o adulto é o mediador que auxilia quando necessário (leve sempre em conta a faixa etária da criança). A garrafa sensorial é um objeto fácil de construir, que acalma a criança e a deixa concentrada para produzir. Construindo Garrafas Sensoriais – CLIQUE AQUI 6. Relaxamento A história cantada abaixo, trabalha o esquema corporal e prepara a situação para um relaxamento. Assista o vídeo abaixo: Tommy (folclore americano). Pegue um bonequinho para ser o “Tommy” e encene para a criança (teatrinho). Depois deixe que ela seja a protagonista com o bonequinho ou sendo ela mesma o “Tommy” dramatizando de acordo com a letra da canção. Depois, convide a criança a deitar para receber a massagem. O uso de texturas diferentes, como lã, bolinhas de algodão, de madeira, bichinhos de látex, promovem um interesse especial no momento destinado às massagens, sempre conectadas à música. Pincéis com cerdas macias (pincéis de blush, por exemplo), quando passados em cima das sobrancelhas, ao redor do seu rostinho, o acalmam e o preparam para o sono. Os papéis podem ser trocados. Que tal agora o filhinho fazer massagem no pai / mãe? História Cantada com Gestos – CLIQUE AQUI Para adquirir a canção: Tommy (Folclore Americano), clique no link abaixo CD – Canções para Brincar vol.1 – CLIQUE AQUI Cantar, dançar, brincar, é só começar! O mais importante é proporcionar a você e seu filho, momentos de prazer e diversão. Faça isso por ele e por você mesmo. Desta forma ele vai perceber como é divertido cantar e estar com você, e naturalmente, laços afetivos recheados de boas lembranças serão construídos, de uma forma natural e eficiente, no conforto da sua casa. Depois disso voltará ao preço normal. Aproveite! Oferta nunca vista anteriormente no site! Até a próxima, Abraços musicais! Debora Munhoz Barboni
Como musicalizar bebês e crianças bem pequenas de acordo com a BNCC O assunto hoje é: Musicalização de bebês e crianças bem pequenas !!! A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), classifica a faixa etária de bebês, de 0 a 1 ano e 6 meses. Crianças bem pequenas são classificadas de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses. Ambas faixas etárias, demonstram muito interesse por música. O objetivo principal das aulas de musicalização, não é ensinar a criança a tocar um instrumento musical (tocar, conhecer e explorar instrumentos são partes da aula, mas não a mais importante). O objetivo principal é ajudar a criança em seu desenvolvimento integral (em seus aspectos motores, cognitivos e emocionais) e fazer com que a criança amplie seu repertório musical. É a música utilizada como linguagem, como ferramenta para o crescimento. As propostas musicais envolvem o movimento, atividades de escuta/percepção, instrumentos musicais, socialização, e relaxamento. No dia 29 de maio, teremos o curso ”Musicalização de bebês e crianças bem pequenas”. Os participantes receberão apostila, áudios em MP3, certificado, curso ao vivo e a gravação para assistir todo o conteúdo por mais 2 mês. ATENÇÃO: As inscrições do curso se fecharão no dia 28 de maio. A partir desta data, não será mais permitido fazer a inscrição! Para mais informações, entre no grupo do whatsapp - CLIQUE AQUI (Saiba a data do evento, horário, formas de pagamento, etc) Temos que ter em mente como educadores, que são crianças muito capazes, que tem direitos de conviver, brincar, explorar, participar, conhecer-se e expressar-se. A música pode ajudar o professor a garantir os direitos de aprendizagem, alimentando os campos de experiências e ao mesmo tempo trabalha as competências de uma forma muito eficiente. As aulas de música com bebês e crianças até 4 anos, geralmente possuem a duração de 30-45 minutos. Parece ser um longo tempo de aula, porém, quando o professor utiliza recursos, repertório, sequência de aula de acordo com os interesses e necessidades da criança, tudo fica muito produtivo, encantador e os benefícios são enormes. Qual repertório é utilizado nas aulas? Para captar a atenção dos bebês e crianças bem pequenas, o ponto de partida é apresentar propostas com temas do universo deles. Nas aulas, as crianças aprendem uma variedade de canções envolvendo a natureza, brinquedos, animais, estações do ano, etc. Também trabalhamos com músicas eruditas, folclóricas, de outras culturas, utilizando técnicas/metodologias ativas para que a criança se sinta motivada a querer participar, afinal, o contexto é tão importante quanto o conteúdo. Não podemos esquecer da visão que a BNCC tem sobre o bebê e as crianças: A BNCC reforça a visão da criança como protagonista em todos os contextos que ela faz parte: ela não apenas interage, mas cria e modifica a cultura e a sociedade. Parte-se do pressuposto de que a criança aprende por meio das experiências vividas no contexto escolar. O papel do professor é ser o mediador, que planeja com cuidado os espaços, materiais, propostas que vão captar a atenção do seu aluno para que ele alimente sua mente, e construa sua aprendizagem. Como já vimos, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) garante às crianças, 6 direitos: Conviver, brincar, participar, explorar, conhecer-se e expressar-se. Nas aula de música, os bebês e as crianças bem pequenas possuem o direito de participar ativamente, seja cantando, tocando, dançando, utilizando brinquedos projetivos, etc. Elas também tem a oportunidade de explorar livremente os materiais sensoriais apresentados, sem intervenção do professor. O brincar livre sempre é um dos momentos mais esperados. Elas também se expressam através dos gestos e do movimento, socializam nas diversas propostas interativas que acontecem no decorrer da aula. “É essencial que a criança descubra por ela mesma. Se lhe ajudamos a solucionar todas as suas tarefas, lhe tiramos o mais importante para o seu desenvolvimento mental. A criança que consegue algo por meio de experimentos autônomos adquire conhecimentos completamente distintos dos de uma criança a qual é oferecida previamente a solução” - Emmi Pikler. Segundo Henri Wallon, psigogenista francês, o desenvolvimento da criança ocorre pela maturidade biológica e pela influência do ambiente em que vive. Os estágios do desenvolvimento, segundo Wallon, são: - Impulso emocional (0 a 1 ano) - Sensório motor e Projetivo (1 a 3 anos) - Personalismo (3 a 6 anos) - Categorial (6 a 11 anos) - Puberdade e adolescência (11 anos) Geralmente, as aulas de musicalização são oferecidas para crianças a partir de 6 meses de idade. As aulas do primeiro estágio possuem muitas propostas de interação entre mãe e filho ou em caso de escola regular, educador e bebê . São músicas que sugerem abraçar, balançar, embalar e proporcionam muito afeto entre o familiar e a criança, que também já demonstra interesse em explorar objetos com as mãos e com a boca. Por isso o professor deve estar muito atento na escolha dos materiais oferecidos, instrumentos musicais para que sejam seguros e interessantes para os bebês. Assim que começam a andar (estágio sensório-motor), as crianças demonstram interesse por canções que sugerem movimentos, brincadeira de roda, de colo, de mãos, histórias de mãos, canções gestuais . Os momentos de exploração livres também atraem as crianças deste estágio, por isso, o professor pode oferecer maior variedade de instrumentos e objetos sonoros. Existe uma graduação de estímulos, de objetivos de aprendizagem conforme a faixa etária. A partir dos 2-3 anos, as aulas de musicalização ampliam o repertório de propostas envolvendo histórias interativas , jogos cantados, atividades de percepção, esquema corporal, práticas instrumentais com divisão de naipes, etc. Conhecer os interesses e necessidades das crianças em cada estágio, oferece ao professor maior clareza para planejar e executar as aulas com maior assertividade e flexibilidade, lembrando que imprevistos as vezes acontecem. Na escola regular, a música traz alegria para diversos momentos da rotina e alimenta os campos de experiência com muita ludicidade. O professor que possui um repertório de canções vasto, certamente percebe o quanto a música é uma ferramenta poderosa para a integração, motivação das crianças na sala de aula. Os familiares que participam da aula, aprendem propostas para enriquecerem a vida da criança em diversos momentos de sua rotina. Na aula muitas vezes a criança é bem quietinha e observadora, porém em casa, reproduz as brincadeiras e canta trechos das músicas aprendidas. Cada aula geralmente possui uma temática , com canções, brincadeiras, histórias, para tornar o contexto mais forte. A criança aprende brincando. Cada atividade tem um propósito para estar ali. Não são brincadeiras soltas para apenas entreter a criança. Conhecer sobre desenvolvimento infantil, é fundamental para planejar a aula com fundamento. A partir da BNCC, os conteúdos precisam estar inseridos em campos de experiências, que não são caixinhas fechadas. Os 5 campos conversam entre si e o objetivo é trazer um contexto forte para que a criança realmente vivencie o conteúdo de forma significativa. 1. Eu, o Outro e Nós Um dos objetivos da aula de música é desenvolver a socialização. As crianças participam de canções que utilizam os nomes de cada participante da aula, socializam objetos, participam de brincadeiras de roda, canções em dupla dando as mãozinhas para o coleguinha, etc. Também descobrem que seu corpo produz sons e que estes timbres corporais são instrumentos que podemos utilizar apara acompanhar canções, seja batendo palmas, os pés, batendo na perna, etc. São canções simples, curtas fáceis de memorizar, que desenvolvem a oralidade e ampliam o repertório de palavra dos pequenos. É importante o professor entender que existem objetivos de aprendizagem por trás de cada proposta escolhida. Vejam alguns exemplos de objetivos de aprendizagens das propostas acima: - Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos outros (EI01EO01) - Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente (EI01TS01) Proposta prática - CLIQUE AQUI 2. Sons, traços, cores e formas Instrumentos musicais Instrumentos musicais são muito utilizados e são uma das partes da aula de música. São fundamentais para ajudar a criança no desenvolvimento da percepção e da psicomotricidade. Seja tocando, explorando livremente ou participando de uma brincadeira musical, os instrumentos musicais propiciam o refinamento da praxia fina, a coordenação viso-motora, que são fundamentais para o desenvolvimento integral. Percepção Através dos sentidos, a criança conhece o mundo e amplia sua inteligência. Através de histórias e brincadeiras musicais, pesquisas sonoras e momentos de exploração, a criança descobre e reconhece fontes sonoras , que a auxiliam a identificar e conhecer o mundo que a cerca. Brincando e interagindo com sons diversos, a criança vivencia os elementos musicais de forma natural e se apropria da linguagem musical, se divertindo e ampliando seu repertório e sua leitura do mundo. “Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes” - Rubem Alves Proposta prática - CLIQUE AQUI Vejam alguns exemplos de objetivos de aprendizagens das propostas acima: - Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias (EI01TS03). - Oportunizar a diversão às crianças através de objetos sonoros (EI02TS02) - Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos (EI02EF02) Exploração Os momentos de exploração livre são muito valorizados pelas crianças bem pequenas, onde elas exploram objetos, instrumentos musicais, matérias sensoriais, sem interrupção do adulto, que observa seus alunos com uma escuta atenta: “Quando uma criança atua por iniciativa e interesse próprio, adquire capacidades e conhecimentos muito mais sólidos que se tratamos de lhe ensinar. É essencial que a criança descubra por ela mesma. Se lhe ajudamos a solucionar todas as suas tarefas, lhe tiramos o mais importante para o seu desenvolvimento mental. A criança que consegue algo por meio de experimentos autônomos adquire conhecimentos completamente distintos dos de uma criança a qual é oferecida previamente a solução.”- Emmi Pikler - Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente (EI01TS01); - Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas (EI01ET03). 3. Escuta, fala, pensamento e imaginação Na aula, temos o momento da história , onde o professor pode utilizar elementos surpresas como objetos sonoros (por exemplo), contos utilizando as mãos/gestos, histórias interativas utilizando percussão corporal, onde o corpo se torna um brinquedo sonoro rico e lúdico. Não é obrigatório utilizar história nas aulas, porém é uma ferramenta lúdica poderosa para captar a atenção na criança e ajuda-la no desenvolvimento da percepção. Vejam alguns exemplos de objetivos de aprendizagens das propostas acima: - Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar (EI01EF05) Proposta prática - CLIQUE AQUI 4. Corpo, gestos e movimento Movimento Nas aulas de música, a criança tem contato com diversos estilos musicais, instrumentos, timbres e gêneros musicais. Muitas propostas utilizam o corpo, gestos e movimento. Através de brincadeiras de colo, de mãos, de roda, danças, marchas, cirandas,parlendas ou lenga-lengas a criança apreende o mundo e constrói conceitos facilmente. Já dizia Aristóteles: “Não há nada no intelecto que não tenha passado pelos sentidos” Porém a criança precisa querer participar. É muito importante o professor escolher um repertório lúdico que motive a criança a desejar interagir, repetir, para que assim ela construa o conhecimento que ela precisa desenvolver. - Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras (EI02CG01). Proposta prática - CLIQUE AQUI Obs.: Com os bebês, as propostas em rodas são muitas vezes realizadas no colo de um adulto. 5. Espaço, tempo, quantidade, relações e transformações Em cada proposta, o professor deve levar em conta o espaço que tem disponível e como podemos transformá-lo para agregar ainda mais valor para o contexto, para que ele se torne mais impactante. Quanto tempo você terá para a atividade? Na sua aula, você está garantindo os direitos das crianças? Porque você merece a atenção dos seus alunos? O que este conteúdo que você vai ensinar, agregará na vida dele? Que transformação você está promovendo com seus alunos, através da sua aula? Essas são algumas perguntas que temos que ter em mente, neste nosso tempo finito. Para terminar a aula, sempre é interessante fazer um relaxamento com as crianças, para que elas possam desacelerar. Relaxamento “São atividades que promovem uma desaceleração gradativa de movimentos, além de propiciar um momento de aconchego, tranquilidade e paz. As canções selecionadas para essa ocasião, quer pelo compasso e andamento, quer pela linha melódica, que tende a linearidade e repetição, sugerem suavidade, singeleza e ternura”- Elvira Drummond Seja uma história, um relaxamento dirigido, uma música com sons repousantes, o relaxamento é de suma importância na aula de música. Objetivo de aprendizagem: - Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso (EI01EO05). Proposta prática - CLIQUE AQUI Considerações finais A musicalização infantil é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento infantil. Ela conversa com todos os campos de experiências, garante os direitos de aprendizagem e trabalha objetivos pertinentes a cada faixa etária, desenvolvendo as competências de forma efetiva, principalmente quando o professor é afetivo e conhecedor das necessidades e interesses de cada faixa etária. Se você quer aprender mais técnicas de musicalização para suas aulas, repertório e planejamento para estimular bebês e crianças bem pequenas, quero te convidar para participar do meu PROXIMO CURSO: “Musicalização de Bebês e crianças bem pequenas” Os participantes receberão apostila, áudios em MP3, certificado, curso ao vivo e a gravação para assistir todo o conteúdo por mais 2 mês. Para mais informações: 11 97647 6562 Acesse este link para para mais informações sobre o curso - WhatsApp - CLIQUE AQUI (Saiba a data do evento, horário, formas de pagamento, etc) ATENÇÃO: As inscrições do curso se fecharão no dia 28 de maio. A partir desta data, não será mais permitido fazer a inscrição. “É preciso perceber que os bebês e as crianças não são objetos, mas sujeitos. Precisam de respeito, de relações respeitosas”, Sylvia Nabinger. Agradecimentos À todas as mães de alunos que gentilmente cederam estas fotos para o artigo, que investem na musicalização Infantil e estimulam seus filhos desde pequenos. À todas elas o meu muito obrigado, e digo que, certamente colherão dos frutos deste trabalho! Ana, Malu e Lipe Serafim Von Oheimb Hauenschild (Mãe, filha e filho) Betina e Peter Gewehr (Mãe e filho) Isabel e Olivia Paulino da Costa Tartuci (Mãe e filha) Adriana e Ana Luisa Fraiha Garcia (Mãe e filha) Giselle e Arthur Moura Yamashiro (Mãe e filho) Priscila e Theo Munhoz Sabará (Mãe e filho) Christiane e Antonella Cervantes (Mãe e filha) Abraços musicais, Prof. Débora Munhoz Barboni